sexta-feira, 13 de junho de 2008

Panda Gigante


Nome popular: Panda Gigante




Nome Científico: Ailuropoda melanoleuca




Distribuição geográfica: Sul da China e Tibete


Habitat natural: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até3000 metros.

Hábitos alimentares: Alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.

Tamanho: até 1,50 m.Peso: até 160 kg.

Período de gestação: 7 a 9 meses.

Número de crias: 2

Tempo médio de vida: A média de vida dos Pandas é de 10 a 15 anos no seu habitat selvagem e até 30 anos em cativeiro

Estado de conservação da espécie: A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar do Panda), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.


O panda-gigante é um mamífero da família dos ursídeos, endémico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao (大熊猫), o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursinho). Registros históricos de 3000 anos ("O Livro de História e o Livro de Canções", a colecção mais antiga da poesia chinesa), o mencionam sob o nome de pi e pixiu. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".

Dieta



Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível predar também roedores e filhotes de cervos-almiscarados. Seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu.
Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.

Em cativeiro sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.

Reprodução

A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe-panda opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais.
Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.
A expectativa de vida de um panda é de 12 anos. Em 2005, Basi, uma ursa panda chinesa, comemorou 25 anos de idade, que se comparam a 100 anos humanos. No mesmo ano, o panda criado em cativeiro mais velho do mundo, uma fêmea chamada Meimei, morreu aos 36, equivalentes a 108 anos humanos, no jardim zoológico da cidade de Guilin.

Causas da Extinção do Panda Gigante

Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

Opção da nossa escolha por este animal em vias de extinção



Nós escolhemos o Panda Gigante porque é muito querido e engraçado. Nós para impedirmos a sua extinção devíamos parar com desflorestação das florestas asiáticas e plantar mais plantas de bambu.

Bibliografia

http://www.mundo_animal.blogs.sapo.pt/3228.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panda-gigante
http://www.google.pt/

Esquilo vermelho

Esquilo é um pequeno mamífero roedor de corpo alongado com cerca de 25 cm de comprimento. A cauda é comprida e com 22 cm de comprimento, levantada sobre a cabeça em forma de penacho e com pêlos abundantes, dispostos como a rama de uma pena. Os membros anteriores são mais curtos do que os posteriores e apresentam patas com 4 dedos, enquanto que os posteriores têm 5 dedos.Pesa cerca de 250 gr. A cor é variável de animal para animal e muda com o clima e estações do ano. No Inverno o pêlo é acastanhado com reflexos ruivos, misturado de cinzento no dorso ou na cabeça. O ventre é branco. Tem a visão, olfacto e audição muito apurados.
Durante o tempo quente dorme durante o dia e só sai da toca de madrugada e ao crepúsculo. Pressente as mudanças de tempo, nomeadamente, ficando muito inquieto e emitindo um assobio característico, que só emite quando está agitado. Consegue prever as tempestades com 12 horas de antecedência. Assim que o mau tempo começa, recolhe-se à toca.
Para construírem os seus ninhos usam os mesmos materiais do que as aves, sendo o seu interior atapetado por musgo.
Os seus principais predadores são as raposas, as aves de rapina e as martas. Às duas primeiras escapa com facilidade, escondendo-se em buracos onde aqueles não podem penetrar. Mas às martas é mais difícil de escapar, pois são igualmente muito ágeis e velozes, trepando com igual facilidade às árvores.


DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA Apresenta uma distribuição paleárctica generalizada nas florestas europeias e norte-asiáticas, estendendo-se a sua ocupação a algumas ilhas do arquipélago japonês. Em Portugal, a espécie parece ter-se extinguido no séc. XVI. A partir da década de 80, indivíduos originários de Espanha começaram a ser observados no norte do país.
Actualmente já estão estabelecidos em áreas como o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Na década de 90 foram introduzidos no Parque Florestal de Monsanto (1993) – área onde já apresentam uma distribuição generalizada - e no Jardim Botânico de Coimbra (1994).

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO

A espécie está incluída no Anexo III da Convenção de Berna. Em Portugal tem o estatuto de Rara. No nosso país, a morte por atropelamento é de alguma forma frequente. Como predadores naturais saliente-se o açor – perito em caçar em ambientes fechados – e a marta – uma ágil trepadora. No solo, raposas, genetas, gatos-bravos e domésticos, podem ser um incómodo. Em certos países, como na Rússia, o abate de esquilos para comércio da sua pelagem causou importantes quebras no efectivo da população. A nível internacional existe uma certa preocupação com o futuro da espécie. As doenças e a perda de habitat, bem como a sua fragmentação, têm contribuído para uma redução das áreas ocupadas. Mais relevante parece ser a competição com outra espécie, S. carolinensis, que, quando introduzido em áreas de ocupação de S. vulgaris, substitui este último ao fim de cerca de 20 anos. Este fenómeno é particularmente preocupante na Grã-Bretanha, onde nos últimos 50 anos a espécie desapareceu da maior parte da Inglaterra e do País de Gales. Em Itália a situação é igualmente preocupante, tendo o Conselho da Europa recomendado, em 1999, que fosse estabelecido um Programa Nacional de controlo e erradicação do S. carolinensis.



HABITAT

É um habitante das florestas de coníferas e compostas, que lhe permitem obter uma maior disponibilidade de alimento ao longo do ano. Encontra-se por vezes associado ao homem, sendo comum nalguns parques urbanos, chegando mesmo a construir ninhos nas nossas habitações. Nas florestas e bosques, constroem os seus ninhos junto ao tronco principal das árvores mais velhas - pois só a partir de uma certa idade é que as árvores produzem sementes – ou em bifurcações. Cada esquilo possui mais do que um ninho, sendo assim mais fácil encontrar um refúgio para escapar aos predadores.
Estes ninhos têm uma forma esférica, com cerca de 30 cm de diâmetro, e são construídos com galhos, penas, musgo, folhas e erva seca. Por vezes são utilizados buracos naturais nos troncos, ou ninhos abandonados por aves (e.g. pegas, gralhas, corvos e pica-paus). O ninho usado durante a reprodução é construído com maior cuidado e pode ser usado em diferentes anos.

ALIMENTAÇÃO
Esta espécie tem uma dieta generalista, essencialmente baseada em matéria vegetal. Os seus alimentos preferidos são frutos, sobretudo nozes e pinhões, as se mentes de coníferas e caducifólias.
Quando estas escasseiam, consomem cogumelos e outros fungos, raízes e flores, insectos, minhocas e ovos retirados do ninho de aves. As cascas de certas árvores fornecem-lhes um suplemento de minerais. Têm o hábito de armazenar alimentos, escondendo-os em buracos nas árvores ou, mais frequentemente, enterrando-os no solo. Um sentido olfactivo desenvolvido permite-lhes recuperar posteriormente os alimentos, que conseguem detectar até 30 cm de profundidade.

REPRUDOÇAO E MORTALIDADE

O acasalamento pode ocorrer no final do Inverno, durante Fevereiro e Março, e no Verão, entre Junho e Julho. Uma fêmea pode originar uma a duas ninhadas por ano; cada ninhada tem normalmente três ou quatro crias mas pode ter até seis. A gestação dura 38 a 39 dias. A mãe toma sozinha conta das crias, que nascem indefesas, cegas e surdas e pesando entre 10 e 15 g. O seu corpo encontra-se coberto de pêlo após 21 dias, os olhos e ouvidos abrem após três ou quatro semanas e desenvolvem todos os seus dentes até aos 42 dias. Os jovens esquilos conseguem comer alimentos sólidos após 40 dias, podendo após este tempo abandonar o ninho e encontrar comida por meios próprios; são no entanto amamentados até às oito a dez semanas.

UM ESQUILO-VERMELHO COM DUAS SEMANAS DE ÍDADE

Durante o acasalamento, os machos detectam as fêmeas que se encontram no estro através de um odor que elas produzem; embora não exista corte, o macho corre atrás da fêmea até cerca de uma hora antes de acasalar. É usual diversos machos correrem atrás da mesma fêmea até o macho dominante (normalmente o de maior envergadura) conseguir acasalar. Machos e fêmeas acasalam múltiplas vezes com diversos parceiros. As fêmeas têm de possuir uma massa corporal mínima até atingir o estro e as fêmeas mais pesadas produzem em média mais filhotes. Uma fêmea produz a sua primeira ninhada tipicamente durante o seu segundo ano de vida. A reprodução pode ser mais lenta se a comida for escassa.
O esquilo vermelho vive cerca de 3 anos, embora algumas espécies vivam até aos 7 anos ou 10, se em cativeiro. A sobrevivência tem uma correlação positiva com a disponibilidade de sementes durante o Outono e Inverno; em média, 75% a 85% dos jovens esquilos desaparece durante o primeiro Inverno e a mortalidade desce para 50% nos Invernos seguintes.

MOVIMENTOS



Os esquilos não são animais territoriais, podendo mesmo os ninhos ser partilhados por vários indivíduos, nomeadamente em condições climatéricas muito adversas. São animais diurnos, que passam perto de 2/3 do seu período de actividade no cimo das árvores ou arbustos. Têm dois picos de actividade: 3 a 4 horas após o nascer do sol e ao entardecer. A área vital média é de cerca de 7 ha, embora esta tenha que ser considerada
Tri-dimensionalmente. Como curiosidade refira-se que os esquilos são óptimos nadadores, tendo-se registado um deslocamento na água de 1,6 km.

SUB-ESPÉCIES

Existem mais de quarenta subespécies identificadas de esquilo-vermelho, mas o estatuto taxonómico de algumas destas é incerto. Um estudo de 1971 reconhece a existência de 16 subespécies e serviu como base para estudos taxonómicos posteriores.
· S. v. altaicus Serebrennikov, 1928
· S. v. anadyrensis Ognev, 1929
· S. v. argenteus Kerr, 1792
· S. v. Balcanicus Heinrich, 1936
· S. v. bashkiricus Ognev, 1935
· S. v. fuscoater Altum, 1876
· S. v. fusconigricans Dvigubsky, 1804
· S. v. infuscatus Cabrera, 1905
· S. v. italicus Bonaparte, 1838
· S. v. jacutensis Ognev, 1929
· S. v. jenissejensis Ognev, 1935
· S. v. leucourus Kerr, 1792
· S. v. mantchuricus Thomas, 1909
· S. v. meridionalis Lucifero, 1907
· S. v. rupestris Thomas, 1907
· S. V. vulgaris Lineu, 1758

OPINIAO

Nós escolhemos este animal porque temos um membro na turma e no grupo que tem como apelido “Esquilo” e também porque achamos este animal querido e interessante.

Estas informações foram retiradas de:
http://www.minerva.uevora.pt/eschola2002/animais/esquilo.htm

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=4948&iLingua=1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquilo-vermelho

TRABALHO ELABORADO POR: Isa Matos Nº 8
Joana Madeira Nº9
Renata Reis Nº11
Paulo Ventura (esquilo) Nº17

Leopardo das neves



















O Leopardo das neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaias e o monte Everest. Sua pelagem é uma das mais belas dentre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com uma lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar suas presas por emboscada. Sua alimentação consiste de aves, roedores como a marmota e a lebre, e pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem.
Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, actualmente o leopardo das neves se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção porque seus ossos, sua pele e alguns de seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.


NOME CIENTÍFICO: Panthera uncia
NOME EM INGLÊS: Snow Leopard
FILO: Chordata


CLASSE: Mammalia


ORDEM: Carnívora


FAMÍLIA: Felidae


CARACTERÍSTICAS:


Comprimento: até 1,50 metro, mais 1 de cauda
Altura: até 70 cm

Peso: até 80 Kg

Período de gestação: cerca de 90 diasTrês filhotes em média por ninhada.

A pelagem do leopardo das neves (também chamado onça) é muito mais bela do que a de qualquer outro leopardo. A pele é macia e espessa, de pelos longos e sedosos, com uma lanugem na base.
As manchas são de cores delicadas. Imagine quantos animais devem ser sacrificados para cada casaco de pele! Costuma-se pensar que quatro seriam suficientes, mas não é assim. Para obter-se quatro couros sem cicatrizes e cujas manchas combinem em forma e em cor, dezenas de animais devem ser mortos. A moda é inimiga do leopardo.
A existência da espécie está ameaçada e sua caça foi restrita, embora ainda continue. Nos Estado Unidos a importação de casacos feitos com peles dos grandes felinos é ilegal. O leopardo das neves leva uma vantagem sobre os demais habitat é de difícil acesso. Ele vive em grandes altitudes, entre 3000 e 6000 metros, no Himalaia e nas montanhas do norte da China.
Seus hábitos são os mesmos dos demais leopardos, mas ele usa sua pelagem para camuflar-se na neve. Deita-se sobre um rochedo ou ramo baixo à espera da presa e salta sobre ela quando ela passa.

Número de filhotes
De 2 a 3.

Características da reprodução
O leopardo das neves atinge a maturidade sexual entre o segundo e terceiro ano de vida e reproduz até o décimo quinto. Em Novembro, durante a época do acasalamento é a única época em que o leopardo das neves tem companhia. Os filhotes nascem entre Fevereiro e Março, época mais fria do ano na região do Himalaia. No fundo de uma caverna eles são alimentados e protegidos pela mãe durante os primeiros e mais difíceis meses de vida. É comum a mortandade de filhotes nesse período devido ao frio rigoroso. Com a chegada da primavera, eles já começam a acompanhar a mãe nas caçadas e logo aprendem como abater animais. Na primavera seguinte eles já serão independentes.

Particularidades
O leopardo-das-neves exibe uma maravilhosa camuflagem para o ambiente da montanha de rochas nuas e neve, sendo a cor de sua pele branco acinzentado (com uma leve tonalidade amarelada) salpicada com rosetas e pontos cinza escuro. Também apresenta adaptações para a vida em altas altitudes incluindo uma cavidade nasal larga, membros curtos.

Distribuição geográfica
Ásia central, Tibete, algumas partes da China, Rússia e partes do Tian Shan.

Habitat
Devido a vasta extensão em que se encontra, o leopardo-das-neves possui vários habitats, sendo encontrado em terrenos áridos e semi-áridos, savanas, estepes, em montanhas, florestas de coníferas e florestas densas. Apesar da diversidade de habitat, é encontrado geralmente em elevações entre 3000 e 4500 m, as vezes acima de 5500 m no Himalaia.

Hábitos alimentares
Alimenta-se de aves, roedores e pequenos mamíferos que abate com agilidade .Dentre os animais mais comuns em seu cardápio encontram-se a marmota, o carneiro-selvagem e a lebre.

Tamanho
Mede por volta de 60 cm de altura, 1,30 m de comprimento, mais a comprida cauda de até 1 m de comprimento.

Peso
Os machos são mais pesados que a fêmea, tendo o seu peso variando de 45 a 55 kg, enquanto as fêmeas possuem de 35 a 40 kg.

Período de gestação
De 98 a 104 dias.

Na nossa opinião os leopardos ibéricos são animais muito “fixes“ e têm de ser bem protegidos, porque estão em vias de extinção, e pelo que podem ver são animais muito “fixes“.